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    17
    set

    Por
    Kelly Drumond

    Educação

    O que é educação integral e qual a sua importância?

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    • O que é educação integral e qual a sua importância?

    A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral. Essa concepção de formação pode parecer recente, mas o pensamento permeia teorias filosóficas e educacionais há algum tempo.  

    O conceito de educação integral não se caracteriza pelo maior tempo de permanência do aluno na escola. Seu entendimento prevê o desenvolvimento humano global em múltiplas dimensões. Ficou curioso e quer saber mais sobre o assunto? Neste artigo, entenda o que é educação integral e qual a sua importância no percurso formativo dos estudantes.  


    O que é Educação Integral? 

    A educação integral é uma concepção que considera o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens em todas as suas dimensões – física, afetiva, cognitiva, socioemocional e ética. Diferente da educação tradicional, que visa a desenvolver prioritariamente a capacidade intelectual do aluno, no processo de formação integral o estudante e seu desenvolvimento são posicionados no centro do processo educativo.  

    Essa concepção tem como foco a educação em relação às práticas sociais. Dessa maneira, a organização curricular transforma-se em um conjunto de práticas e valores que articulam espaços de aprendizagem e conteúdos a favor da integralidade dos sujeitos. Ou seja, os processos educativos devem considerar o desenvolvimento completo do aluno, em todas as dimensões, formando cidadãos autônomos, conscientes e responsáveis.  

    Esse conceito de educação tem alguns princípios. São quatro os fundamentos que norteiam a concepção de educação integral: a centralidade do estudante, a aprendizagem permanente, a perspectiva inclusiva e a gestão democrática.

     Centralidade do estudante  

    Esse princípio posiciona o aluno como foco da educação integral. Todo o planejamento e projeto pedagógico deve ser desenvolvido a partir das necessidades dos discentes, considerando, inclusive, sua participação efetiva na elaboração das práticas didático-pedagógicas.  

    Aprendizagem permanente  

    O princípio da aprendizagem permanente propõe o rompimento das predileções curriculares apenas pela dimensão intelectual. É preciso que todas as dimensões de formação do sujeito estejam inseridas no currículo, ou seja, as esferas social, emocional, física e cultural.
     

    Perspectiva inclusiva  

    A perspectiva inclusiva reconhece as singularidades e as diversidades dos sujeitos, sejam elas relacionadas a características físicas, étnicas, raciais, religiosas, entre outros. Dessa forma, deve-se considerar a construção de projetos educativos pertinentes e inclusivos para todos e todas.  

    Gestão democrática 

    Esse princípio assegura que as práticas e atividades que serão oferecidas não fiquem apenas sob a responsabilidade dos diretores e gestores da escola. O entendimento da gestão democrática posiciona o compromisso com os processos educativos a partir da coletividade, considerando o envolvimento de toda a comunidade escolar – alunos, pais e responsáveis, professores e educadores.  

    As concepções teóricas da Educação Integral

    Se traçarmos uma trajetória das teorias sobre a educação integral, encontramos discussões que permeiam séculos antes de Cristo. O filósofo grego Aristóteles registrava em suas teorias o pensamento de que “educar a mente sem educar o coração não é educação”. A educação integral, para Aristóteles, era a educação que desabrochava todas as potencialidades humanas. 

    A amplitude teórico-conceitual do termo também inclui os estudos do suíço Jean Piaget. Para o psicólogo e biólogo, a construção do conhecimento deve levar em consideração aspectos cognitivos, afetivos e sociais.  

    Mais recentemente, a história contemporânea da educação brasileira conta com perspectivas de distintos educadores no debate da educação integral. Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, por exemplo, deixaram legados e contribuições fundamentais para a construção de práticas pedagógicas que consideram o pleno desenvolvimento dos alunos.  No século XX, o professor pernambucano Paulo Freire também trazia a perspectiva da formação humana integral. Em seu legado, conhecido como pedagogia freiriana, enfatizava a importância da “integralidade do saber”. 

    Esse modo de pensar a educação vem sendo construído coletivamente, buscando o entrelaçamento entre o discurso e a prática. Mesmo que os teóricos apresentem diferentes especificidades em seus entendimentos, o papel significativo e imprescindível de uma formação completa do indivíduo está no cerne dos programas e propostas educacionais do país, como veremos a seguir.  

    A formação integral na Legislação brasileira 

    O desenvolvimento pleno e integral dos indivíduos é uma concepção presente nas legislações que regulamentam o sistema educacional brasileiro. O Artigo 205 da Constituição Federal de 1988 assegura o direito à educação “visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Em sinergia, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) apresenta em seu Artigo 2º que a educação “tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando”. 

    A partir de 2017, com a aprovação e implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a multidimensionalidade e singularidade do indivíduo colocou o estudante como centro do processo pedagógico.  Dessa forma, a BNCC pressupõe a construção de currículos mais pertinentes à formação integral dos estudantes, “rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva” (BNCC, 2017, p. 14). 

    O documento de caráter normativo coloca a educação integral como centro da proposta formativa, a partir de habilidades e competências que devem ser desenvolvidas nas múltiplas dimensões formativas do sujeito: intelectual, social, emocional, física, ética e cultural. Dessa forma, a BNCC reconhece que toda a trajetória do estudante pela Educação Básica deve ser pautada na sua formação e desenvolvimento em toda a sua globalidade.

    Educação integral x Educação em tempo integral 

    Educação integral e em tempo integral não são a mesma coisa.  A perspectiva da educação integral não tem necessariamente uma relação com tempo em sala de aula. É preciso ter cuidado para não confundir uma jornada quantitativa com a essência qualitativa do processo integral de aprendizagem.  

    Mesmo que exista uma extensão da carga horaria dos alunos na escola (educação em tempo integral), é preciso existir uma construção educativa propositiva, a partir das intencionalidades de conhecimentos e aprendizados. Segundo a Base Nacional Comum Curricular:  

    Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea. Isso supõe considerar as diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir. (BNCC, 2017, p. 14).

    A educação integral é um princípio orientador da forma de ensinar. Dessa maneira, mesmo que se aumente a jornada escolar (tempo integral), a organização do currículo deve considerar os moldes da educação integral. 

    Os espaços da Educação Integral 

    É importante destacar que para que o conceito de educação integral seja efetivamente aplicado, a educação precisa ir além dos muros da escola, da sala de aula, das disciplinas e do professor. A perspectiva da educação integral pressupõe que a formação humana acontece o tempo inteiro, ao longo de toda a vida e em todos os espaços.  

    Dessa forma, é necessária uma articulação de atores que apoiem e sustentem seu desenvolvimento completo. Isso considera o envolvimento de todos os diferentes agentes educativos (crianças, jovens, famílias, educadores, gestores e comunidades locais) a partir da constituição de um projeto coletivo de formação.  

    A partir da convicção de que a aprendizagem é fruto das relações do sujeito com tudo que o cerca, para promover o desenvolvimento global é preciso considerar a ampliação dos espaços educativos. Não restrita ao espaço físico ou ao tempo escolar, a educação integral deve abranger também os espaços comunitários e urbanos, como integrantes e essenciais para a formação dos alunos.  

    Uma das dimensões consideradas na educação integral para assegurar o desenvolvimento pleno dos indivíduos é a socioemocional. As instituições de ensino devem buscar por didáticas que contemplem a educação das emoções dos estudantes de modo a prepará-los para os muitos desafios da vida. Muito da ideia da educação socioemocional é desenvolvida por meio da Pedagogia Afetiva. Para conhecer mais sobre a didática da Pedagogia Afetiva e saber como ela pode tornar sua escola mais humana, baixe gratuitamente o e-book.

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    Socioemocional segundo a BNCC

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    Principais valores e princípios da Pedagogia Afetiva

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    A hora e a vez das competências socioemocionais

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